"Uma cruz pela saúde". Assim a escultora Arminda Lopes define a sua criação para o circuito de arte urbana Artemosfera. Imponente e impactante, a obra composta por berços de ferro é um grito de alerta à falta de leitos em hospitais e à precariedade do sistema de saúde.
Primeira escultora gaúcha a expor no Salão do Louvre, em Paris, Arminda tem em seu trabalho um forte cunho social. Quando foi convidada a fazer parte do projeto, escolheu usar a arte para sensibilizar os porto-alegrenses sobre um problema de utilidade pública.
— Já na hora do convite me veio a visão da cruz de berços. O Artemosfera propõe alegria através da arte. E eu achei que a alegria maior seria a do povo ter saúde — defende.
Na mal conservada Praça da Saudade, situada na Avenida Oscar Pereira, encontrou o local ideal para a intervenção. Ali, a escultora ergueu a sua cruz de nove metros de altura e, com ela, o desejo por mudanças:
— A obrigação do artista não é só fazer coisas que agradam, mas também levantar bandeiras do que deve mudar — constata.
Para integrar o espaço à comunidade, Arminda também revitalizou o parquinho da praça, representando, lado a lado, as crianças que têm oportunidade de viver e aquelas que, fatalmente, foram vítimas das limitações hospitalares. No pé da cruz, plantou roseiras. A esperança da artista é que, quando os berços forem cobertos por rosas, o problema estará solucionado.
— Chega de pessoas morrerem em hospitais e fingirmos que não vemos. É preciso abrir os olhos da população e lutar pelo direito à vida — ressalta
Primeira escultora gaúcha a expor no Salão do Louvre, em Paris, Arminda tem em seu trabalho um forte cunho social. Quando foi convidada a fazer parte do projeto, escolheu usar a arte para sensibilizar os porto-alegrenses sobre um problema de utilidade pública.
— Já na hora do convite me veio a visão da cruz de berços. O Artemosfera propõe alegria através da arte. E eu achei que a alegria maior seria a do povo ter saúde — defende.
Na mal conservada Praça da Saudade, situada na Avenida Oscar Pereira, encontrou o local ideal para a intervenção. Ali, a escultora ergueu a sua cruz de nove metros de altura e, com ela, o desejo por mudanças:
— A obrigação do artista não é só fazer coisas que agradam, mas também levantar bandeiras do que deve mudar — constata.
Para integrar o espaço à comunidade, Arminda também revitalizou o parquinho da praça, representando, lado a lado, as crianças que têm oportunidade de viver e aquelas que, fatalmente, foram vítimas das limitações hospitalares. No pé da cruz, plantou roseiras. A esperança da artista é que, quando os berços forem cobertos por rosas, o problema estará solucionado.
— Chega de pessoas morrerem em hospitais e fingirmos que não vemos. É preciso abrir os olhos da população e lutar pelo direito à vida — ressalta